Como prometido, e agora, cumprido, chega a parte dois das opiniões dessa maravilhosa temporada de Inverno. Sem mais delongas, vamos para os animês.

Numa escola ordinária japonesa, chamada de Honan, exite um clube de Stride. Stride é um esporte no qual 6 corredores percorrem cidades, realizando momentos de parkuor e os caralho. Sakurai Hana, uma estudante recém matriculada, junto com seus amigos extremamente bonitos e sensuais, tentam ressuscitar o antigo clube de Stride, e assim alcançar as competições nacionais.

Bem, esse é um animê para fujioshi. É feito só pra isso. É o Phantom World direcionado ao público feminino. Ele apresenta garotos bonitos, cada um com seu clichê, correndo, suando, e principalmente, tendo um bromance. Pra quem não sabe, o chamado "bromance" é aquela amizade foda. Típica de Shounen de Pancadaria, onde existe uma confiança mútua. Tudo isso junto daquela tensão sexual que todo mundo gosta. Junta com um cenário de esporte, e você consegue atrair um publico massivo. A história é só uma desculpa pra mostrar fanservice, ela não é boa, e nem tenta. Pode ser resumida em "garoto bonito tem diálogo moe, garoto bonito faz um gesto gentil para com a protagonista, garoto bonito corre". Os personagens são clichêzões. Você tem o cara frio e calculista, o cara bad boy, mas que no fundo é fofo, o cara energético, o cara afeminado, e assim por diante. A protagonista, assim como o resto dos personagens é vazia e sem vida.

Vamos falar da animação. Mad House, ou seja, boa para caraleo. As cenas de corrida são de tirar o fôlego. Você sente a velocidade. Até nas partes paradas dá pra ver um cuidado. O que mais me impressiona é a palheta de cores. Tem muita cor ali. Tudo é vivo e bonito. Me lembrou, e muito, o estilo de Persona, onde as cores pulam na sua cara. Uma pena que esse é o único ponto positivo nessa estréia. Todo o resto é resumido a fanservice barato.

Estúdio: Mad House

Diretor: Ishizuka Atsuko

Roteirista: Kishimoto Taku

Origem: Jogo

Haruta e Chika fazem parte do clube musical de sua escola. Após uma mensagem misteriosa ser deixada no quadro, os dois se juntam para tentar solucionar o caso.

As vezes, um animê que não tem nada de novo, nada de diferente, me pega de uma forma incrível. Esse foi o caso de Haruta to Chika. Haruchika é um animê escolar padrão. Você tem personagens simples, vivendo seu dia-a-dia, conversando e se divertido. É isso que ele é: Leve. Mesmo tendo um mistério a ser resolvido, o clima não é de tensão nem nada do gênero.

O que mais vale a pena é a interação entre o Haruka e a Chika. Vê-los interagindo é muito legal. Chika é bem carismática, as caras e bocas dela torna tudo bem descontraído. Haruta é homossexual, e é isso. O animê não o transforma numa pessoa afeminada ou numa caricatura, pelo contrário, ele é determinado e confiante. O que mais me dá medo é a insinuação de um triangulo amoroso entre os protagonistas e o seu professor.

Um melodrama não seria bem vindo, pois quebraria tanto o personagem, quanto a relação entre eles.

A animação está abaixo do padrão P.A. Works. Em comparação à Charlotte, que é um espetáculo visual, Haruchika é bem feinho. O Character Design é levemente diferente. Ele parece mais "fofinho". Os cabelos lembram "massinha", sem muitos detalhes. Em contrapartida, os instrumentos são bem detalhados. Não há muito que falar dessa série aqui. Haruchika é gostosinho de assistir. Não espere nada de espetacular, porquê não é, mas no que ele se propõe à fazer, é excelente.

Estúdio: P.A.Works

Diretor: Hashimoto Masakazu

Origem: Light Novel



Num futuro próximo, uma nova tecnologia revolucionou a vida dos cidadãos japoneses. Os chamados Grav-Shoes permitiam ao usuário voar em total segurança. Os estudantes da escola Kunahama recebem um desses ao entrarem na escola. Kurashina Asuka é um desses estudantes. Agora, junto com seus amigos, ela deve aprender a voar e viver sua vida escolar de merda. Yeeeeeeeeey!

Como já é costume, o pior fica pro final. E meu amigo, MEU AMIGO, M30 4M1G0, esse é ruim mesmo. Eu devo ter tido uma reação parecida com o top da balada Heavy Object. Mas esse é pior ainda. "Por que, meu redator pederasta?", vocês perguntam, e eu lhes respondo: esse não tenta ser bom. Nem por um segundo, nem por um milésimo de segundo ele tenta. Cada frame é uma abominação que nunca deveria ter sido desenhada. Tudo é ruim. A animação parece ter saído de um hentai. Toda hora parecia que um sexo selvagem e desenfreado iria acontecer. Infelizmente meu sonho não se realizou. A trilha é uma merda. Os personagens também. O timming cômico não exite. Até os sapatinhos são ruins. Os sapatinhoooss não! 

Ele é basicamente isso: um hentai sem sexo onde as pessoas podem voar. O que fazem animês escolares serem bons? Os personagens, a interação entre eles, a leveza, o humor. Aokana não tem nada disso.

Para terminar, eu peço, meu leitor, que escreva roteiro merda. Fez? Agora eu quero que você faça uma Interectogestão. Beleza. Chame aquele Crocodilo Africano Asmático pra mijar no que sobrou do roteiro. Entregue para o Sr. Tanaka, o otário do se chefe. Agora você tem Aokana. O nome desse animê deveria ser Ao no Kanata no Four Cavaleiros do Apocalipse, pois ela trás a destruição e tristeza para as famílias tradicionais brasileiras. Boa Noite.

Estúdio: Gonzo

Diretor: Oizaki Fumitoshi

Origem: Visual Novel

Essa temporada teve muitas Second Season dos animês do ano passado. Vou comentar um pouco sobre eles. Jogo rápido.

Shippo

Última temporada de Durarara X2. Meu coração chora neste momento. Mas tudo nesse mundo acaba. Eu gostei de como tudo acabou mal e fodido na temporada passada e agora tá todo o mundo bem. A abertura tá uma merda completa, como nunca vista antes. A animação teve uma leva melhora em comparação a temporada anterior. Algum dos personagens apresentados antes tão ganhando propósito só agora. Reso que termine bem.

Estúdio: Shuka

Origem: Light Novel

Meio merda. Ele pega um livro que é um filler do caralho e adapta em episódios de uns 15 minutos cada. A qualidade tá bem abaixo da média, tanto na história, quando na animação, que recicla algumas cenas de Bakemonogatari.

Estúdio: Shaft

Diretor: Akiyuki Shinbo

Roteiro: Kizawa Yukito/Nakamoto Munemasa

Original: Light Novel

Divertido como sempre. Mais 26 episódios de alegria e ousadia. A abertura, como as anteriores, é uma merda completa, feita em flash. Mas a animação do animê em si manteve o padrão. É bom voltar à esse mundo e revisitar os personagens. Que mantenha a qualidade da primeira.

Estúdio: Lerche

Diretor: Kishi Seiji

Roteirista: Uezu Makoto

Origem: Mangá

Tava com saudades já. Tudo que me cativou na primeira temporada tá aqui de volta. Uma personagem principal forte, personagens cativantes e uma ótima animação. Mesmo com alguns problemas, é bom estar de volta. Meu maior medo era que a série se tornasse um romance genérico, mas vendo o primeiro episódio, dá pra ver que isso não vai acontecer.

Estúdio: Bones

Diretor: Ando Mashiro

Origem: Mangá

Expectativa: 9/10

É isso aí. O post ficou até que bem grandinho. Acho que consegui falar de tudo que assisti nessa temporada. Não sei como terminar esse post, então fiquem com essa mensagem em vídeo.

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